quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

JAT FIGURINOS na revista Máxima #292 Janeiro 2013

4 PERGUNTAS A...
... JOSÉ ANTÓNIO TENENTE, que estreou recentemente em Guimarães a peça JIM da Companhia Paulo Ribeiro, e começará 2013 com O Lago dos Cisnes para a Companhia Nacional de Bailado (CNB), em palco de 14 de fevereiro a 3 de março.

Em que outros projetos para palco já esteve envolvido? 
A minha primeira incursão no universo da criação de figurinos foi em 1990 para ‘Rei Lear’ numa encenação de Carlos Avillez para o TEC (teatro experimental de Cascais). Desde aí e até à data são já mais de duas dezenas os projetos de dança e teatro nos quais trabalhei.
Como é que um criador de moda projeta figurinos para palco?
Pode ser mais ou menos diferente, dependendo do que se pretende e de toda a movimentação do corpo. Em dança, de um modo geral, essa questão põe-se com mais relevância, mas depende muito das propostas dos encenadores ou coreógrafos. De qualquer modo, na origem pode estar um método semelhante; há uma ideia, um conceito… e toda a criação é feita a partir daí, como acontece numa coleção.
Quais são as suas preocupações quando desenha para bailados?
Para mim o ponto de partida é sempre a proposta do encenador ou coreógrafo. Mesmo quando se trata de textos que posso até já conhecer, é importante não me deixar cristalizar nas minhas impressões já feitas e ir ao encontro da leitura da direção artística do projeto que é sempre do encenador ou coreógrafo.

O que é que nos pode desvendar sobre as suas criações para o próximo projeto com a Companhia Nacional de Bailado?
De facto, ainda pouca coisa. Posso dizer no entanto, que será um bom desafio para mim e que estou à procura da direção e equilíbrio certos na abordagem de um grande clássico.
(a fotografia é do espetáculo 'Du Don de Soi' coreografia de Paulo Ribeiro para a Companhia Nacional, estreado em Outubro de 2011) 

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